Acho que hoje cheguei aos meus limites… talvez por ser uma pessoa tão ingénua que as pessoas se aproveitam disso e aproximam-se de mim para me sugar até ao fim. Estou completamente cheia de falsidades, de depositar confiança nas pessoas erradas que me desiludem e que fazem o favor de fazer da minha vida um livro aberto, cheio de mentiras e boatos pelo meio. Mas sim, eu hei-de aprender a não confiar em toda a gente que me inspira confiança desde o primeiro momento, porque quando o fizer de certeza que evito que a minha vida seja falada. Não é a primeira vez que isto acontece, não é a segunda, mas a culpa é minha. Confio em todas as pessoas que de inicio me transmitam confiança, e depois dá nisto. As pequenas coisas que conto, aliás partilho, dias, meses, anos depois fazem o obséquio de contar a toda a gente. E não são coisas do outro mundo, são as coisas mais normais da vida, coisas que se não fossem boas o ser humano não praticava. Não sou nenhuma assassina, não roubo, não burlo, não rapto, não faço nada que seja punível pela lei, não sou criminosa. Qual é o mal então das minhas acções? Embora digam que estamos no século XXI não acredito, parece-me mais que estamos no século XVII com mentes tão fechadas e entulhadas de tabus e preconceitos. Ou será só a curiosidade alheia de cada um de nós? Chamam-me de diversos nomes, colocam-me famas, mas nenhuma dessas pessoas me conhece mesmo. E eu estou farta desta sociedade.Porque eu, eu sou a Ana que acredita no amor verdadeiro, nas relações que duram para toda a vida, no amor à primeira vista, sou a Ana que acredita em tudo o que não é possível ou real. E a vida acontece lá fora, longe do meu mundo…e eu choro.
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